“Neste ponto, os que estão despertando, devem analisar constantemente o externo - não criticamente, mas estar cientes do que precisa ser mudado. Buscadores sinceros devem destruir obstinadamente todos os velhos hábitos pessoais, não importa quais sejam - pois é exatamente isso que os prende.
Muitos que estão no caminho, não dão a menor consideração a isso. O velho hábito pessoal é a “cobra no jardim” - por assim dizer. O que eu quero analisar é o seguinte: saber o que é que precisa ser desfeito, principalmente aquelas questões que antes considerávamos hábitos necessários. Há muitas pequenas coisas na vida de uma pessoa que são limitações e podem ser dissolvidas. Temos que quebrar velhos hábitos assim como o gelo se quebra na primavera, pois eles formam escamas que impedem o desenvolvimento adequado.
Quando os velhos hábitos são estabelecidos, uma rebelião é desencadeada do lado de fora quando a mudança vem; e isso sempre perturba os sentimentos. Este é um dos grilhões mais desconhecidos da alma. Não há uma pessoa em mil que tenha a menor ideia do número desses velhos hábitos pessoais até que se vire e os veja; só então o indivíduo poderá ver como está preso a essas incrustações.
A chamada serpente que nada mais é do que rebelião e ressentimento não encontrará nada para se alimentar ao romper esses hábitos. Portanto, ela irá para outras terras mais férteis para caçar, ou, noutras palavras, desaparecerá completamente do seu jardim.
À medida que os velhos hábitos são destruídos, toda a resistência à Verdade desaparecerá. A atitude correta é aceitar com alegria a Verdade, por mais que ela dilacere o externo. Por isso temos que manter sempre a guarda na porta que leva ao nosso mundo externo dos sentidos.”
Saint Germain
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